
Ano Novo, sonho ou realidade?
Cada família tem uma particularidade. Algumas têm sonhos para os seus filhos, outras preferem tratá-los como incapazes, pois mesmo inconsciente isto é a forma mais prática de não assumir responsabilidade.
Dentro deste contexto, ainda existe aqueles que preferem buscar justificativas para declarar a sua impotência e incapacidade diante das adversidades, ao invés de buscar solução e enfrentar o que chamam de problemas.
Normalmente quem tem intenção de formar uma família, quando isto acontece, idealiza o futuro dos seus filhos, o que é muito saudável e coerente.
O que não é coerente é idealizar e não acompanhar. Este é um dos grandes problemas da atualidade.
Muitas vezes idealizamos, queremos, porém não planejamos. Isto contribui para que os filhos mudem o trajeto que desejamos para eles.
Quem tem uma família, precisa planejar o futuro dela, não decidindo pelos filhos, escolhendo profissão, cônjuge, dentre outras coisas que são muitos particulares deles, mas ensinando valores éticos e morais.
Não impondo condições, mas estabelecendo limites; não fiscalizando, mas valorizando atitudes positivas como respeito, por exemplo.
Quem planeja acompanha este planejamento. Portanto, quem sonha com uma sociedade mais justa, mais humana e mais fraterna precisa começar a planejar a sua família dentro destes princípios.
Precisa sonhar com este mundo dentro de sua casa, e este sonho não deve ser apenas um desejo, mas algo concreto, planejado e acompanhado, repito, e não fiscalizado.
A princípio, precisamos ser exemplo, daí o grande compromisso, o que para muitos torna-se difícil em função da falta de liberdade.
Falta de liberdade de vícios que os aprisionam, que os sufocam. Falta de liberdade do preconceito, pois parte da sociedade está aprisionada a valores que nada tem a ver com a ética, a moral e o respeito, e não consegue perceber.
É preciso refletir sobre o conceito de liberdade que parte da sociedade vive, o que muitos entendem como liberdade nada mais é do que o aprisionamento a valores antiéticos, falso moralistas que coloca a família em segundo plano e os vícios e amizades em primeiro.
Inverte-se a ordem dos valores em função do falso moralismo e do individualismo conveniente à falta de compromisso.
Precisamos refletir sobre a sociedade que necessitamos, a família que estamos formando, nos libertar das limitações, passar a fazer o que é necessário e não apenas o que é possível.
Aproveitemos para passar de ano, pois muitos comemoram a sua passagem, mas continuam no mesmo ano, no mesmo lugar em função da incapacidade de mudar.
Tarcízio Leite – tarcizio.leite@hotmail.com
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